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Fogo: ferramenta ancestral em função do cuidado pelo Cerrado

Foto do escritor: A Vida no CerradoA Vida no Cerrado

Atuação de brigadistas quilombolas kalunga na proteção do Cerrado é exemplo de educação ambiental e amor pelo bioma.


Por Maria Alice, Núcleo de Comunicação e Engajamento*


Entre os dias 10 e 14 de setembro, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e o Ibama organizaram o evento “Imersão do Fogo”. Na imagem, estão presentes os convidados externos do evento, a equipe Ipam e a equipe Ibama. Foto por Joédson Alves, da Agência Brasil.


40% do território do Cerrado queimou (o equivalente a 792.129 km2), entre os anos de 1985 e 2022. Isso significa, por ano, a queima de 79.134 km2 - percentual de 4% do bioma. No total, 88% das queimadas aconteceram em vegetação nativa e 12% em área com atividade humana, de acordo com o MapBiomas Fogo. A fim de prevenir a ocorrência de incêndios florestais, a Brigada Municipal de Cavalcante realiza trabalho exemplar, fazendo uso do Manejo Integrado do Fogo (MIF).


Estes dados inéditos do MapBiomas Fogo foram apresentados no projeto “Imersão do Fogo: características, relação com fogo e vivência Kalunga”, organizado e promovido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


As responsáveis pela explicação dos dados e metodologia foram Ane Alencar, diretora de Ciências da instituição, e Vera Laísa Arruda, pesquisadora na Diretoria de Ciência e responsável pelo Monitor do Fogo. Elas contextualizam que 54% das áreas queimadas foram identificadas nas formações savânicas do Cerrado, o tipo de vegetação nativa mais afetado nesses 38 anos.


No Cerrado, as áreas mais suscetíveis a queimadas são savânicas e campestres.


A nível de comparação, a vegetação predominante no território quilombola Kalunga é a savânica (67%) e, neste mesmo recorte de tempo, 94% do fogo atingiu vegetação nativa no território tradicional. Os 6% restantes aconteceram em áreas com ocupação e atividade humana.


Quanto à origem dos incêndios florestais nas proximidades, Cássio Tavares de Souza, responsável pelo Prevfogo no estado de Goiás, analisa que a maior parte dos focos de incêndio nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre - atendidos pela Brigada Federal - são provocados por atividade humana.


Em terras quilombolas, 60% do território foi atingido ao menos uma vez por focos de queima (1.579,73 km2). É importante esclarecer que procedimento metodológico de análise de imagens de satélite - a procura por cicatrizes de fogo - ainda não distingue os focos de queimadas (como queima controlada e prescrita) dos incêndios florestais, desse modo, essa porcentagem de território com passagem do fogo não significa que todas foram de incêndios.


Os dados indicam também que aproximadamente 73% da área afetada pelo fogo foi queimada mais de uma vez e que a maior recorrência de queimadas está nas proximidades da via GO-241 e dos municípios de Cavalcante e Araí. No último ano, as queimadas no território quilombola atingiram a marca de 160 km2.


Voltando para o panorama de todo o bioma cerratense, aproximadamente 64% de toda a área com passagem do fogo foi afetada mais de uma vez. Os meses com maior incidência de focos foram julho, agosto, setembro e outubro. Dentre os quatro, 37% das queimadas acontecem apenas no mês nove - o mais crítico ao tratarmos de fogo no Cerrado.


Os estados mais afetados pelos focos são Mato Grosso, Tocantins e Maranhão: 57% do território queimado se encontra nesses estados. Ao filtrar as localidades tocadas pelo fogo e distinguí-las entre terras públicas ou particulares, 68,2% aconteceram em imóveis rurais privados.



Fogo cerratense


No Cerrado, as áreas mais vulneráveis e que devem ser protegidas de focos de fogo são as veredas, matas de galeria e regiões de nascente.


O fogo é um distúrbio natural dentro do ecossistema da savana mais biodiversa do mundo e ocorre no período sazonal em que não será tão intenso e devastador, explica Ane Alencar, diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Entretanto, continua a pesquisa e referência nos estudos de fogos do país, é importante dimensionar que existem as condições adequadas para que aconteça o fenômeno. O fogo cerratense natural ocorre no período de transição entre o final da estação seca para o começo da chuvosa, e tem como fonte os raios na região.


Os incêndios florestais, por outro, têm origem humana. Movidos pelo objetivo de prevenir os grandes fogos na região, a Brigada Federal de Cavalcante é referência nacional e internacionalmente. Experientes no Manejo Integrado do Fogo - prática que integra ação da sociedade, pesquisa e política pública a fim de prevenir grandes incêndios florestais a partir do uso do fogo como ferramenta estratégica -, a brigada explica a diferença entre incêndio florestal e focos de queimada.


“Nós só vamos aprender sobre o fogo depois que aprendermos a diferenciar duas coisas: foco de calor de incêndio florestal. Às vezes os dados das instituições confundem os focos de calor da queima prescrita ou controlada com os incêndios florestais. O incêndio florestal aqui na região é a partir de agosto até outubro, ou seja, é um fogo sem controle e de origem humana na maior parte das vezes”, explica Charles Pereira Pinto, um dos supervisores da brigada e integrante do Prevfogo há 12 anos.


A ação em campo é muito rápida!


Charles explica que os focos de calor da queima prescrita e da controlada integram o Manejo Integrado do Fogo. As práticas compartilham do objetivo de prevenir os incêndios florestais, a partir da redução do material combustível. A queima prescrita acontece entre janeiro até junho, ao passo que a controlada muitas vezes é realizada para o manejo de um local, com a criação ou expansão de aceiros - área queimada, sem material combustível, para impedir que focos de queima ou incêndios alcancem determinada área protegida, como roças comunitárias, nascentes, buritizais e floresta de galeria.


Ao longo das conversas e apresentações, é perceptível o quanto os brigadistas prezam pela produção de dados locais da comunidade, especialmente em relação a cicatrizes de fogo históricas na região. No último ano, está sendo desenvolvido melhores ferramentas de arquivo e relatoria para que os dados de queimas prescritas e controladas sejam armazenados com maior precisão e sejam de fácil acesso público. As queimas prescritas realizadas pelo Prevfogo são documentadas no banco de dados do Ibama.


José Gabriel entrou na Brigada assim que terminou os estudos. Repete sempre que questionado o porquê de continuar na brigada: “é viciante ser brigadista”.


José Gabriel Rosa, primeiro supervisor kalunga da brigada de Cavalcante, explica que consultar as comunidades do território é prática rotineira antes da realização das queimas prescritas. Os avisos acontecem por meio de comunicados às associações locais e, dessa forma, “a comunidade também trabalha em parceria com as brigadas, entre janeiro e junho”.


Ele continua: “Perguntamos também se alguém tem interesse em fazer a queima em alguma região ou propriedade para além da descrita pela brigada do Prevfogo. Prestamos orientações para que os interessados façam a queima, especialmente considerando a proteção de áreas com buritizais e veredas”.


“As queimas prescritas hoje, no território Kalunga, são realizadas com maior frequência pela comunidade, e isso é muito bom, porque percebemos que a educação ambiental e a capacitação das pessoas aqui está dando certo. O trabalho está sendo realizado por aqueles que conhecem a região e que precisam das áreas com manutenção de queima, o que é muito bacana”, complementa Cássio Tavares de Souza.



A Brigada Federal de Cavalcante


Atividade de extensão de aceiro e simulação de combate para redução de área com combustível, realizada pela Brigada de Cavalcante no dia 13 de setembro. Foto por Joédson Alves, da Agência Brasil.


Criada há doze anos, a Brigada Federal de Cavalcante é referência no país - e fora dele. Atualmente, é composta por kalungas - e a excelência do trabalho está ligada a isso, afinal, os habitantes locais detém conhecimento importante do Cerrado em que vivem. Essa característica é essencial para a atuação dos 75 brigadistas quilombolas - em que quatro deles são mulheres. Em todo o estado de Goiás, são 135 brigadistas, divididos em 7 brigadas.


“Quando o nativo e o brigadista falam a mesma língua, o trabalho evolui”, percebe Charles Pereira Pinto, um dos supervisores da brigada a qual faz parte há 12 anos. Nesse processo, a brigada faz uso de duas ferramentas essenciais: o conhecimento tradicional (ou “dos antigos”, como costumam falar) e a pesquisa científica.


Após a queima e a contenção do fogo, a última etapa é passar com o caminhão munido de água para extinguir os últimos possíveis focos.


O Manejo Integrado do Fogo (MIF) é uma prática monitorada cujo objetivo é reduzir o material combustível - ou seja, matéria orgânica como folhas, capim e gramíneas secas -, para que se previna incêndios florestais, especialmente em regiões propensas ou vulneráveis. No Cerrado, locais como matas de galeria e áreas de nascentes são pontos essenciais para proteção. No território Kalunga, os brigadistas prestam particular atenção nos buritizais.


Para que o MIF exista, depende da tríade: pesquisa, formação comunitária de brigadistas e política pública. Vitor Sena, biólogo e coordenador de Advocacy d’A Vida no Cerrado, afirma: “Prevenir o fogo é mais barato que combatê-lo”. E, de fato. Além do aumento do perigo para os brigadistas, o risco para a comunidade afetada e a perda da biodiversidade diante de grandes incêndios florestais, as instituições públicas desprendem muito dinheiro no combate do fogo.


O programa Prevfogo nasceu em 1989, mas só em 2013 adotou o Manejo Integrado do Fogo como técnica de prevenção, afastando-se do paradigma e da antiga legislação (não mais vigente) de “Fogo Zero” em todo o Cerrado. A partir da segunda data, gradativamente foi sendo aplicada a política da queima controlada nos estados cerratenses, tendo o Mato Grosso como o primeiro ponto de teste. Entretanto, os brigadistas relatam como foi desafiador explicar para as pessoas que a lógica do “Fogo Zero” não fazia mais sentido para o novo contexto.


Os focos densos e verdes escuros de vegetação na imagem são pontos importantes de proteção contra incêndios florestais.


“Os primeiros anos [2011-2013] foram um período difícil para a brigada local”, explica o supervisor José Gabriel. As principais razões foram a resistência e aversão da comunidade diante do trabalho preventivo utilizando o fogo e a ausência de equipamento de qualidade para as equipes. Felizmente, Cássio observa, aconteceu e vem acontecendo uma importante mudança de cultura em relação ao fogo, consequência da integração com a comunidade e o forte laço de diálogo atrelado à educação ambiental.


Apesar dos percalços iniciais, José Gabriel fala com muito orgulho do trabalho no quilombo e região. Ao ser perguntado qual a parte que mais traz felicidade na atuação, ele afirma: “posso trabalhar cuidando do meio ambiente”. Nos outros seis meses do ano, em que não está contratado pela brigada, ele trabalha nas áreas de produção agrícola na comunidade e atua como guia turístico - assim como a maioria dos brigadistas.


Ao abrir sua apresentação sobre a história da Brigada de Cavalcante, José Gabriel Rosa desabafa: “Hoje, somos referência e isso pode ter sido mérito [de cada brigadista], mas se não houvesse a oportunidade, o mérito não adiantaria”. Mesmo que o atual contexto de trabalho tenha melhorado em comparação com os primeiros anos, os brigadistas expressam a importância de melhoria de equipamentos e contratação de mais pessoas. A sensação de estarem em uma profissão pouco valorizada é mais um ponto em comum entre a família Prevfogo de Cavalcante.


O uso da chama como ferramenta de manejo agrícola é uma prática ancestral em diversas comunidades tradicionais e indígenas. Tendo isso em vista, o diálogo com a coletividade e a prática da educação ambiental são dois pontos fundamentais para as equipes.


No começo da atuação da brigada, José Gabriel explica que uma das primeiras ações foi conversar com os antigos - população mais velha do quilombo. O objetivo é consolidar informações comunitárias, como, por exemplo, entender onde estão os principais pontos de fogo no território e quais os períodos do ano eram recomendados, tradicionalmente, para a queima.


Nessas trocas, aprenderam que a fase da lua é um fator a ser considerado antes de realizar a queima (deve-se queimar na época da crescente e da cheia, tal qual cortamos o cabelo). Outro conhecimento registrado foi que a comunidade não se agrada dos fogos de maio - de acordo com eles, interfere no crescimento do capim).



Ao longo do trabalho, o exercício educativo e comunitário não poderia deixar de acompanhar as práticas de prevenção. José Gabriel exemplifica alguns dos tópicos reforçados desde o início com o coletivo: as épocas do ano em que não é recomendado fazer queima; e a importância de contatar alguém da brigada caso queira realizar a queima controlada na propriedade.


Segunda principal fonte de emprego no município de Cavalcante, hoje, o trabalho do agente MIF parte de dois eixos de atuação: prática preventiva do fogo e a educação ambiental da comunidade. Além da perspectiva econômica e de desenvolvimento regional mencionado por José Gabriel ao longo da Imersão, o Manejo é mais uma ferramenta para a proteção da biodiversidade do Cerrado.


No final das contas, “é viciante ser brigadista”, afirma José Gabriel, espelhando uma emoção que pareceu coletiva.


Contratados por apenas seis meses, os brigadistas recebem um salário mínimo - sem adicional por insalubridade. Atualmente, a brigada de Cavalcante é considerada uma Ponto Emprego, o que significa que 30 brigadistas podem ser contatados para prestarem apoio em caso de incêndio florestal em qualquer localidade da região e no país.


Tamanha ferramenta de prevenção também tem seu custo. Programa do IBAMA, em seis meses o Prevfogo despende R$ 1.413.720,00 voltados para o pagamento de salários e R$ 2.245.824,23 de recursos para a prática da profissão.


Ainda assim, todos da equipe ressaltam o quão necessário é o aumento de investimento para as brigadas no país. De acordo com o responsável pelas brigadas no estado, Cássio Tavares de Souza, a demanda de trabalho é muito grande e complexa. Infelizmente, ainda não contam com o número de pessoas contratadas suficiente para a execução.


Para além, é necessário reforçar o incentivo para a comunicação e equipamentos de segurança. O pedido por mais recursos e melhora de condições de trabalho está sendo discutido e reiterado com os superiores, reafirma o responsável pelas brigadas.



Sinergia entre filhos do Cerrado


Após exposição dos dados de fogo, brigadistas e pesquisadores se juntaram para conversar sobre as localidades com focos.


Talvez a organicidade com que os kalungas se movem e se preocupam com o território seja um dos principais aspectos que te atraem assim que coexiste um tempinho na comunidade de Engenho II. É como olhar para o fogo, fascinado, com o jeito que tudo flui.


Referem-se aos demais colegas de trabalho na brigada como “família Prevfogo”, compartilham piadas internas e histórias engraçadas e longas. É uma linguagem, particular, rica e admirável. Nesta Imersão do Fogo, adotamos e aprendemos algumas, como rir das gracinhas com o senhor Geraldo Maia a respeito da falta de vontade de voltar para o Brasil depois de seu tempo de combate no Canadá.


A confiança é o principal composto que faz tudo correr bem, percebi. Mexer com fogo não é fácil, mesmo com mais de dez anos de experiência. Um passo em falso e você pode ficar encurralado.


Camila Gonzaga, chefe do Núcleo de Emergências Ambientais e Incêndios Florestais.


“Você tem que confiar no seu parceiro”, explica Camila Gonzaga, chefe do Núcleo de Emergências Ambientais e Incêndios Florestais. E continua: “Saber que eles estão em seus determinados lugares e atentos é algo muito importante para o trabalho dar certo. Isso potencializa a confiança”. Desse modo, flui. Funciona. E quase parece fácil ampliar um aceiro, abafar o fogo ou soprá-lo com as ferramentas certas até extingui-lo. Tão fácil que eles riem, fazem apostas: “qual lado vai acabar com o fogo primeiro? A equipe da cabeça ou as dos flancos?”


Joana chegou em uma UTV - automóvel que alcança regiões difíceis para outros tipos de carros utilizados pelo Prevfogo.


Talvez tudo isso atraia tanto que os impeça de sair, do mesmo modo que a chama puxa a nossa atenção. Joana Alves de Souza entrou para a brigada em 2011. Carrega consigo a honra e orgulho de ser a primeira mulher brigadista da equipe: “é muito gratificante fazer parte da família Prevfogo”.


“Assim que eu me inscrevi para entrar na brigada, eu não estava muito confiante de que passaria. Depois que passei, disse para mim mesma que tentaria e, se eu não gostasse dos combates, sairia. Acontece que gostei e estou até hoje!”, compartilha a memória mais marcante dentre esses doze anos como brigadista.



Brigadistas internacionais (e o estranhamento da comida)


10 brigadistas de Cavalcante integraram a equipe de combate no Canadá. Foto de reprodução: acervo pessoal de Charles Pereira Pinto.


Entre os dias 21 de julho e 21 de agosto de 2023, 10 (em que sete são de Engenho II) dos 42 brigadistas kalunga habitaram terras canadenses, confiantes de que dariam conta dos incêndios nas florestas de pinheiros. A seleção da equipe priorizou os brigadistas pacientes, explica o supervisor Charles Pereira Pinto. “São essas pessoas que são especialistas na extinção do fogo” - demanda percebida após análise dos incêndios da América do Norte.


De início, os kalunga estranharam os dez dias de treinamento quando chegaram no Canadá. O incêndio não pretendia esperá-los. “Será que eles acham que a gente não sabe apagar fogo?”, questionaram, ansiosos para a ação. Foi então que perceberam: precisavam aprender como o combate funciona naquele novo bioma, assim, poderiam se adaptar às características locais.


Uma das diferenças apontadas, por exemplo, é o fato de que as raízes dos pinheiros canadenses também incendeiam - e podem continuar queimando durante mais seis meses, no chamado incêndio subterrâneo. As trincheiras, no país, são uma importante arma para a extinção do fogo.


Tudo aquilo era para a segurança dos brigadistas, perceberam. “Todo o treinamento foi pela nossa segurança”, afirma o supervisor da viagem, Charles Pereira Pinto. Por isso, destaca quatro principais pontos admiráveis do combate canadense: organização, segurança, comunicação e recursos. Mais de uma vez, suas vidas foram salvas pela combinação dessas quatro ferramentas e do cuidado um com o outro.


E também faz desejar que no Brasil as coisas sejam mais parecidas, em questão organizacional, ao jeito canadense. “Lá, as pessoas nos trataram como heróis e, de fato, nos valorizam, com reconhecimento e recursos”, relembra Charles, e lamenta a falta de valorização do ofício no próprio país.


Fica marcado, também, mais uma piada. Cássio Tavares brinca que, assim que os dez brigadistas chegaram em terras cerratenses, o pedido conjunto foi para comerem em uma churrascaria, por tanto sentir falta da comida brasileira.




*Membra da AVINC foi convidada pelo Ipam para o evento de Imersão em Cavalcante, Goiás.


 
 
 

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